Muitas empresas intensificaram as ações voltadas para o bem-estar emocional dos funcionários. Um dos grandes desafios das empresas que pretendem estabelecer sustentabilidade emocional é desmitificar a saúde mental ainda é repleto de tabus. “É muito comum que o assunto seja tratado apenas sobre a ótica da doença, reforçando o estigma e o preconceito que cercam esse tema. Devemos encarar a saúde mental corporativa de forma estratégica e preventiva”, afirma Carlo Pereira, diretor executivo da rede Brasil do Pacto Global das Nações Unidas e criador do Movimento Mente em Foco, que discute a saúde mental nas empresas.
O ponto importante é não deixar que os cuidados aconteçam só quando os funcionários já estão sendo afetados por doenças psíquicas – realidade cada vez mais comum.
Como todo pilar de negócio, uma companhia só terá sucesso na implementação da sustentabilidade emocional se a liderança estiver conectada com o tema. A empresa pode também possuir uma equipe formada por psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais para atender todos aqueles que precisam de apoio.
Carl Jung já dizia que a construção do nosso ser não está restrita a somente um aspecto da nossa individualidade, mas a várias facetas que se conectam para formar quem realmente somos. É por isso que colocar em foco apenas um componente da nossa vida – como o trabalho – pode ser altamente perigoso para a saúde física e mental.
O papel das companhias que querem ser humanas e socialmente responsáveis é mostrar aos empregados que deve, sim, existir vida além do trabalho. E que cada funcionário é uma pessoa complexa, com necessidades, emoções, expectativas e vulnerabilidades.
Fonte: https://vocerh.abril.com.br
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