A inteligência emocional é uma das soft skills (competências comportamentais) mais importantes para enfrentar crises, lidar com o inesperado e encarar as mudanças. Dentro das empresas, essa competência tem um impacto decisivo no clima organizacional, na cultura e na produtividade.
De acordo com um estudo em inglês conduzido pelas Universidades de Harvard, Boston e Michigan, publicado no LinkedIn, os colaboradores com maior capacidade de comunicação geram um ROI (Retorno sobre o Investimento) de 250% nas contratações.
Além disso, os líderes inteligentes emocionalmente conseguem aumentar a performance de suas equipes em mais de 30%.
O primeiro passo para desenvolver a Inteligência Emocional é fazer uma autoavaliação dos nossos próprios comportamentos. É necessário trabalhar a aceitação das nossas emoções em determinadas situações para que, dessa forma, possamos identificar como iremos lidar com tudo à nossa volta de uma forma que funcione para nós e para os outros.
E nesse ponto é importante reconhecer nossos limites, acertos e falhas, uma vez que podem influenciar na forma que iremos lidar com as situações futuras. Dizer não para si mesmo e para os outros, em alguns momentos, contribui para a qualidade de vida.
Assim, quando desenvolvemos uma comunicação com nós mesmos, entendemos nossos sentimentos e necessidades, é possível comunicar de forma mais clara com os outros. Afinal, os colaboradores precisam ter plena consciência de suas emoções e saber lidar com os sentimentos dos outros para transmitir mensagens corretamente e evitar ruídos em suas conversas diárias.
A escuta ativa é uma ferramenta indispensável para desenvolver a inteligência emocional no trabalho, precisamos ouvir as pessoas com atenção plena para compreender a fundo seus sentimentos. Essa habilidade ajuda a desenvolver a empatia no trabalho, que por sua vez leva à prática da comunicação não violenta.
Para gerenciar nossas emoções é necessário, primeiramente, entender que os pensamentos não são fatos, mas ideias. Por isso, é legítimo questioná-los e avaliar se tais pensamentos são reais ou não e qual é a probabilidade de eles acontecerem. Isso ajudará a ter uma visão realista de nós mesmos, dos outros e do futuro. Manter o foco no presente é o desafio.
Tudo começa na forma como lidamos com os nossos pensamentos, pois eles irão influenciar nossas emoções e comportamentos. Precisamos compreender o que controlamos e deixar de investir tempo naquilo que que está fora do nosso alcance. Além disso, em vez de supervalorizar situações negativas, vale mais aprender a lidar com elas, já que problemas fazem parte do desenvolvimento humano.
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Fonte: https://vocerh.abril.com.br
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