O reconhecimento profissional não precisa estar condicionado em assumir uma posição de gestor. A carreira em Y oportuniza esse caminho, assim muitos pessoas têm optado para cargos de especialistas com remuneração igual ou superior a de líderes. Para alguns o bônus apresenta-se com a despreocupação de comandar equipes.
Essa bifurcação no desenho da letra é o que inspira uma nova possibilidade de crescimento nas empresas mais inovadoras em gestão de pessoas. É um costume a maioria dos profissionais só enxergar um caminho para ter salário mais atraente e sucesso no negócio: ocupar cargos de liderança no futuro. Mas o que acontece com quem é expert no que faz, mas não tem habilidades para liderar equipes?
Colaboradores extraordinários vão se destacando, e aí chega a hora em que, por justiça, precisam ser promovidos. Nas empresas que já têm esse planejamento para a ascensão de seus profissionais, eles podem escolher: ou assumem posições de liderança, ou crescem mantendo-se em suas funções especializadas.
Essa possibilidade também é uma ótima opção para a onda da quiet ambition, principalmente entre os colaboradores mais jovens: o desinteresse em virar chefe. Diz respeito a profissionais que não veem sentido em assumir responsabilidades (e pressões) maiores em troca de um salário mais alto. São pessoas que priorizam a saúde mental, o tempo livre e a convivência com a família e amigos, rejeitando o possível estresse das atividades inerentes a um cargo de liderança.
Posições de liderança requerem o desenvolvimento de habilidades de gestão de pessoas. De fato, nenhum indivíduo se estabelecerá como gestor sem desafios, para alguns há mais e para outros menos. O problema ocorre quando o gestor leva a equipe e a organização a ruína, e no final das contas há a demissão.
Empresas que oportunizam carreira Y conseguem aproveitar profissionais com grandes dificuldades em assumir liderança, isso pode se dá por meio da oferta de cargos de especialistas. E além disso, o RH ao analisar o perfil de cada colaborador em ascensão consegue identificar as limitações desses profissionais e orientá-los para a melhor posição. A carreira em Y é, portanto, também uma ferramenta de retenção de talentos e de evitar desgastes nas organizações.
Fonte: https://vocerh.abril.com.br
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